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Preparador Emocional

Dicas para se tornar um preparador emocional

1. Seja empático. Essa habilidade permite que você se coloque no lugar do seu filho, percebendo o problema sob a perspectiva dele. Ela promove conexão, intimidade na relação e faz com que seu filho o reconheça como um aliado. Para estimular o seu filho a desenvolver a empatia, faça perguntas a ele que considere os sentimentos de outras pessoas.

2. Legitime as emoções. Autorize o seu filho a experimentar emoções desagradáveis como raiva, medo e tristeza, pois elas funcionam como sinalizadores.

3. Ensine o seu filho a nomear os seus sentimentos e utilize as técnicas de seu repertório pessoal demonstrando como você faria para se acalmar.

4. Estimule o seu filho a falar sobre as situações dolorosas e difíceis, ao invés de não tocar mais no problema. Isso o auxilia a encontrar uma explicação para o que aconteceu ampliando seu entendimento, a perceber seus recursos de enfrentamento na dor, a extrair um aprendizado e a se sentir melhor sobre o que aconteceu.

5. Às vezes as crianças experimentarão emoções intensas e enfrentarão dificuldade para sair dela, neste momento, conversar tem pouco efeito, então sugiro que você tente mudar o foco da atenção dela, pode ser pegá-la no colo, oferecer um atrativo ou fazer uma brincadeira boba.

6. É natural as crianças e os adolescentes falharem ao resolver problemas ou tomar decisões, porque essas habilidades dependem do processo de maturidade cognitiva, que atinge seu ápice aos 20 anos. Até lá, os pais precisam ser pacientes, perceberem as falhas como um processo inerente ao crescimento emocional e intelectual e ajustarem suas expectativas sobre o comportamento ideal versus real.

7. É recomendável utilizar cada novo desafio para ensinar as crianças novas habilidades e ampliar seu repertório de resolução de problemas, planejamento, organização e criatividade.

8. Construa diálogos com os seus filhos, mostre interesse por suas atividades, faça parte da vida dele, conhecendo seus amigos, sua rotina e suas preferências.

9. Encoraje o seu filho a tomar decisões, ao invés de decidir por ele, para que aprenda a persistir e a conviver com as consequências, mesmo se na sua opinião ele não fez uma boa escolha.

10. Utilizar esses recursos não isenta a família de vivenciar problemas em sua rotina, pois os conflitos são inerentes a ela, mas quanto mais fortalecido o vínculo, o respeito e a intimidade, os problemas são mais fáceis de suportar.

Referencia:

Gottman, John. Inteligencia emocional e a arte de educar nossos filhos: como aplicar os conceitos revolucionários da inteligencia emocional para uma compreensão da relação entre pais e filhos. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

Siegel, Daniela J. O cérebro da criança. 12 estrategias revolucionarias para nutrir a mente em desenvolvimento do seu filho. São Paulo: Nversos, 2015

Tais Bedin

Psicóloga Clínica, atua desde 2010 na clínica, Especialista em Terapia Sistêmica para Casais e Famílias, Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental, com formação em Neuropsicologia e em Disciplina Positiva.

Acredita que a sua missão como psicoterapeuta, de modo colaborativo e humanizado, é auxiliar as famílias a enfrentarem os desafios do desenvolvimento infanto-juvenil, ajudar as crianças e adolescentes a superaram as adversidades e a desenvolverem habilidades para a vida.

Para isso, desenvolve em seu consultório orientações para ajudar os pais a criar vínculos mais respeitosos com seus filhos e realiza psicoterapia para crianças e adolescentes.

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