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Tres Perguntas Antes De Educar

Três perguntas que você deveria fazer antes de disciplinar

Quando as crianças se comportam mau, às vezes, você não tem muito tempo para parar e pensar como deve reagir para ajudá-la e acaba sendo reativo, ou seja, agindo pela emoção.

Se você faz isso somente às vezes, tudo bem… mas se você faz isso todas as vezes, provavelmente não está contribuindo para que ela aprenda habilidades importantes para esses comportamentos não aparecerem mais no futuro.

O que eu quero demonstrar é que as crianças, de modo geral, frequentemente apresentam um mau comportamento, e sim, você poderá ser levado a ter uma reação ruim. Tudo bem, mas poderia ser melhor? Sim, e para isso é necessário saber o que você quer ensinar quando ela se comporta mal.

Ao compreender que o mau comportamento reflete a falta de habilidades será mais fácil ser menos reativo e adotar uma postura mais proativa ao educar. Para isso, você pode utilizar três perguntas que tornam o momento de disciplinar uma grande oportunidade para ensinar habilidades.

  1. Por que meu filho está agindo desta maneira?

Essa pergunta auxilia os pais a tentar entender o que está por baixo do mau comportamento, e podem ser inúmeras variáveis, como o cansaço, ou a grande dificuldade em conseguir compreender os exercícios de matemática, ou por não saber ainda se acalmar sozinhos.

  1. Que lição eu quero ensinar?

Se você observar que a criança está realmente cansada, talvez ajudá-la a descansar seja a solução naquele momento, ou se observar que está muito irritado seja mais sensato ajudá-lo a lidar melhor com a frustração.

  1. Como posso ensinar melhor esta lição?

Ao identificar a necessidade ou a falta de habilidade, você pode escolher uma atitude que ajude, inclusive pesquisando juntos o que pode estar causando aquele desconforto.

Com essas três perguntas é possível sair do modo reativo para um modo proativo e alinhar a sua atitude aos seus princípios no momento de disciplinar. Ao utilizá-las você vai perceber uma sensação de clareza diante do desafio e será necessário disciplinar cada vez menos porque estará oferecendo ferramentas para que elas possam usar quando os problemas surgirem.

Fonte:

Siegel, Daniel J. Disciplina sem drama. São Paulo: nVersos, 2016.

Tais Bedin

Psicóloga Clínica, atua desde 2010 na clínica, Especialista em Terapia Sistêmica para Casais e Famílias, Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental, com formação em Neuropsicologia e em Disciplina Positiva.

Acredita que a sua missão como psicoterapeuta, de modo colaborativo e humanizado, é auxiliar as famílias a enfrentarem os desafios do desenvolvimento infanto-juvenil, ajudar as crianças e adolescentes a superaram as adversidades e a desenvolverem habilidades para a vida.

Para isso, desenvolve em seu consultório orientações para ajudar os pais a criar vínculos mais respeitosos com seus filhos e realiza psicoterapia para crianças e adolescentes.

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